VISAGISMO - Drika Serbim

Existem pessoas que possuem personalidades marcantes, são determinadas, guerreiras, corajosas, etc., mas quando olhamos para o rosto delas não achamos que possuem tais características. Uma grande novidade que chegou aos salões brasileiros é o Visagismo, uma técnica que usa fundamentos das artes plásticas para achar um look que, além de moderno, promete ser único.

O conceito è baseado nos traços faciais e na análise da personalidade para encontrar o corte de cabelo ideal para cada mulher. Derivado do francês visage (que significa rosto), o visagismo é a arte de embelezar ou transformar a face, utilizando cosméticos, tinturas e o corte do cabelo. O formato do rosto e de suas partes - além dos gestos, da postura e até da maneira de andar da pessoa - indicam o temperamento e a personalidade. O visagista pode, por meio das cores da pele, do cabelo e dos olhos, definir o jeito da pessoa e propor, assim, soluções mais adequadas.

O trabalho é comparado ao de um psicólogo, o profissional de beleza deve entender um pouco da vida da pessoa para definir o novo visual, que combine com suas características. Na contramão da tendência que padroniza, o visagista busca uma beleza única em cada indivíduo.

Descubra seu estilo:

O primeiro passo é descobrir qual o formato do rosto. Existem oito tipos: quadrangular, ovalado, retangular, redondo, hexagonal com linhas retas, losangular, triângular e triangular invertido.

Cada formato possui características próprias.
- O hexagonal, por exemplo, é o tipo de Gisele Bündchen e o mais comum entre as modelos.
- O redondo tem um ar angelical e infantil,
- O retangular transmite seriedade
- O oval é delicado e feminino.

Os formatos que mais se beneficiam de uma variedade de cortes e estilos são os que têm a proporção regular, com os ovais e hexagonais com linhas retas.

Para analisar seu rosto, divida-o em três partes iguais:
1) da testa ao meio dos olhos;
2) do meio dos olhos ao final do nariz;
3) e do final do nariz ao queixo.

A proporção ideal diz que duas partes dessas devem corresponder à medida que vai do meio do nariz à maçã do rosto. Se for menor do que isso, o rosto é fino. Maior é largo.



Feições - O corte deve harmonizar o conjunto formado por olhos, boca, nariz, ombros e pescoço. Hallawell conta que, em uma ocasião recente, avaliou uma jovem que usava o cabelo comprido por vergonha dos ombros largos. Em vez de suavizar, os fios retos e pesados acentuavam ainda mais a desproporção. A solução foi optar por um cabelo mais curto e leve, que desviou a atenção dos ombros e alongou a silhueta.



Tom de pele - As peles "frias" combinam com acessórios em prata e cores frias, como vermelho bordô e tons platinados. As peles "quentes" são mais favorecidas com tons mais vivos, dourados e alaranjados. Para saber se a sua pele é quente ou fria, coloque um pano bege e um branco em torno do pescoço e observe qual ilumina mais a expressão. Se for o bege, sua pele é quente, se for o branco, aposte nas cores frias - como roxo, preto, azul e verde.

Maquiagem – lembre-se de algumas dicas básicas de como harmonizar olhos, boca e nariz. Os tons escuros são usados para diminuir, enquanto os mais claros ressaltam. Identifique seus pontos fortes e o efeito que deseja obter, então escolha o tom certo para equilibrar as feições.



Comportamento e Estilo de Vida - A análise desses itens é fundamental para indicar a solução mais apropriada. Profissões mais dinâmicas pedem cortes ousados, com luzes, irregulares. Os fios retos e curtos são ideais para advogadas e executivas, expressam controle, seriedade e poder; já o ondulado longo exacerba a sensualidade e não é indicado para ambientes de escritório. O mais importante é que a mulher saiba quem ela é, do que gosta e qual imagem quer expressar para o mundo.

Com essas informações, as visitas aos salões de beleza serão menos arriscadas e, definitivamente, muito mais prazerosas. Marque um horário com um de nossos visagistas e realce a sua beleza!


"Não há padrões de beleza, e sim padrões de estética e harmonia"
afirma o artista plástico Philip Hallawell, autor do livro Visagismo.


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