terça-feira, 30 de setembro de 2008

Minha inspiração para o nome do salão Mirror Moema






“Eu vim a utilizar a história pan-céltica, cujo período é desde 500 AC até o presente, como sendo um trampolim criativo”, disse Loreena McKennitt. “A música que estou criando é um resultado de ter passado por aquele caminho e juntado todos os estilos de temas e influências, que poderiam ser ou não ser publicamente célticas por natureza. Com The Mask And Mirror eu iniciei uma jornada pela Galícia, a região céltica da Espanha, e partindo de lá eu continuei na minha própria peregrinação musical e histórica. Eu olhei para trás e para frente através das janelas do 15° século da Espanha, através das nuanças do judaísmo, islamismo e cristianismo e fiquei atraída por um mundo fascinante de: história, religião, fertilização cultural cruzada”.

Produzida por ela própria e vangloriando-se de uma palheta exótica de instrumentação desde o violoncelo e uillean pipes (tipo gaita de fole) ao dumbeg, tabla e oud, o quinto álbum de Loreena tem vendido milhões de cópias mundialmente. Com um conjunto de influências espanholas, célticas e marroquinas, este segue os caminhos de inspirações vindas desde a Irlanda a Santiago de Compostella até o Oriente Médio. Acompanhando os poemas de São João da Cruz e Shakespeare convertidos em música, sendo estes originais ecléticos e de rica estrutura, incluindo o dramático e sedutor "The Mystic's Dream" e "Marrakesh Night Market".

Em suas jornadas, disse Loreena, as questões examinadas que fazem eco perante os séculos são: “Quem foi Deus? O que é religião, o que é espiritualidade? O que foi revelado e o que foi escondido… e o que eram a máscara e o espelho?”

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